STANAZOLOL

As Características Tempo de ação (oral): 8 horas
Tempo de ação (injetável): 2-4 dias
Dosagem relatada: 50-100mg a cada 1-2 dias
Aromatiza: não
Converte-se em DHT: não, é derivada do DHT
Acne: raro
Retenção hídrica: não
Pressão Alta: não
Inibe o eixo HPT: sim, pouco
Hepatotóxica: sim

A História
O estanozolol apareceu pela primeira vez em 1962, registrado e comercializado pela Sterling Winthrop Research Institute, sob o nome de Winstrol. Ao longo dos anos os vários casos de dopping confirmados pelo uso de estanozolol colocaram esta droga no topo da lista de EAAs mais procurados, e junto com a sua popularidade esse esteróide também ganhou alguns mitos e lendas relacionados ao seu uso, bem como ao uso de falsificações que se passam (ou pelo menos tentam se passar) por estanozolol. Atualmente, o nome Winstrol continua sendo utilizado pela Desma Pharma Group para a comercialização do estanozolol na espanha. Toda essa popularidade teve inicio com Ben Jonhson, em 1988. Naquele ano, Ben Jonhson quebrou o próprio recorde dos 100m livres nas Olimpíadas de Seoul, conquistando a medalha de ouro nesta modalidade. Porém, três dias depois, Jonhson perdeu sua medalha quando os exames anti-dopping acusaram o uso de uma substância proibida, o estanozolol. Desde então o uso do estanozolol cresceu muito, e isso é facilmente comprovado seja por atletas que eventualmente (e claro, não publicamente) admitem usar esta droga para melhorar sua performance, ou mesmo por aqueles que tem a substância detectada nos exames anti-dopping. A lista é longa, porém os casos mais famosos são dignos de serem lembrados:
  • 1988: Ben Jonhson perde a medalha de ouro dos 100m livres (Jogos Olímpicos de Seoul).
  • 1997: Olimpiada Ivanova perde a medalha de prata na caminhada de 10km (WCA).
  • 1999: Vita Pavlysh perde a medalha de ouro no arremesso de disco (IAAF-WIC).
  • 2003: Tim Sylvia perde o título de campeão dos pesos-pesados no MMA (UFC).
  • 2004: Vita Pavlysh é pega no anti-dopping novamente e banida do esporte para sempre.
  • 2005: Rafael Palmeiro é suspenso por 10 dias (Major League Baseball).
  • 2006: Halina Karnatsevich perde a medalha de ouro (Grandma’s Marathon)
  • 2007: John Hennigan, é suspenso por 30 dias (WWE)
Muitos outros casos de testes positivos para o estanozolol poderiam ser incluídos nessa lista, porém, ainda que faltando vários casos presentes na história dos exames anti-dopping (com muita ênfase no vários), essa pequena lista ilustra bem como o uso dessa substância está amplamente difundida em muitas modalidades esportiva, sejam elas fundamentadas na apresentação artística, na força, na velocidade, na resistência ou nas lutas marciais.
Os Efeitos
O estanozolol é um derivado direto do DHT, possuíndo duas alterações distintas. Uma é a alquilação no carbono 17, que torna esta uma droga resistente à primeira passagem quando administrada oralmente. A outra alteração é a adição do incomum grupo pirazol ao quarto anel da molécula de DHT. Por ser um derivado do DHT, o estanozolol não se converte em estrógeno, já que a molécula da sua droga mãe carece da dupla ligação entre os carbonos 4 e 5 que é necessária para que ocorra a aromatização. Apesar de o estanozolol se ligar sem muita força aos receptores androgênicos (1), não ser por si só um forte andrógeno e não apresentar nenhum mecanismo específico que favoreça a queima de gordura, esta droga vem sendo muito utilizada em ciclos de definição por não ocasionar retenção hídrica ou diminuição da lipólise, bem como por aumentar a relação andrógeno/estrógeno, ambas características que agem em favor de um físico mais denso e definido, de forma que não é difícil encontrar pessoas que se sintam mais “secas” durante o seu uso. Alguns autores, como Anthony Roberts, afirmam que a perda de líquido subcutâneo durante o uso de estanozolol se explica por esta ser um derivado do DHT, e agindo como tal o estanozolol também teria propriedades anti-estrogênicas (3). Porém, por não existirem estudos específicos sobre essa suposta propriedade do estanozolol e por saber que mesmo pequenas alterações em um determinado EAA podem ocasionar em ações completamente diferentes, eu não seria tão categórico ao afirmar que estanozolol e DHT compartilham as mesmas propriedades anti-estrogênicas, porém tudo aponta nesta direção. Outra teoria para explicar a perda de liquido subcutâneo é a ação do estanozolol como antagonista da progesterona (4). A progesterona inibe a produção da enzima 5-alfa-reductase, reduzindo assim os níveis de DHT (5). Então, ao bloquear a ação da progesterona, bloqueia-se também o seu efeito inibitório sobre a produção da enzima 5-alfa-reductase, o que por sua vez aumenta os níveis de DHT e com isso consegue-se uma ação anti-estrogênica indireta através do estanozolol. Ambas as teorias da ação anti-estrogênica do estanozolol, seja ela direta ou indireta, aguardam por validação científica, sendo que a validação de uma não excluí a eventual validação da outra. De fato, os dois efeitos podem ocorrer em conjunto. Mesmo sendo o estanozolol visto muitas vezes como uma droga específica para ciclos de definição, muitos usuários relatam que tiveram sucesso ao inclui-lo em ciclos que visam ganho de massa muscular. Ainda que não proporcione grande aumento de volume muscular, o estanozolol promove aumento na retenção de nitrogênio (2), que é a peça chave para a construção muscular. Sem se converter em estrógeno e, conseqüentemente, sem retenção hídrica, os músculos construídos com estanozolol costumam ser de ótima qualidade e facilmente mantidos no pós-ciclo. Quando comparamos o estanozolol à outras drogas com características semelhantes (majoritariamente anabólicas com baixo potencial androgênico) como a oxandrolona e o turinabol, é quase uma unanimidade entre os autores e usuários que o estanozolol apresenta o melhor desempenho dentre elas quando levamos em conta os ganhos de massa muscular. Em conjunto, um moderado aumento de força costuma ser atribuído à esta droga.
Uma característica interessante desta droga é a sua ação direta sobre o músculo aplicado (6), de forma que alguns usuários relatam um melhor desenvolvimento nas regiões que receberam injeções de estanozolol, e alguns afirmam também ter conseguido uma aparência mais seca e definida nestes grupamentos. Porém esta não é uma propriedade exclusiva do estanozolol e sim de todos os injetáveis não esterificados, como testosterona em suspensão e dianabol injetável. As drogas esterificadas para exercer seus efeitos precisam primeiro ser separadas do éster e esse processo é mediado pela enzima esterase, que se encontra predominantemente na corrente sanguínea. Assim, as drogas esterificadas necessitam primeiro entrar na corrente sanguinea para então serem liberadas do seu éster. Sem a presença do éster, as drogas não esterificadas começam a sua ação já no local de aplicação. É importante lembrar que o efeito do estanozolol não é exclusivamente local, nem mesmo majoritariam
ente local, e sim global como todos os outros EAAs, contando com uma pequena ajuda localizada. Drogas com ésteres curtos, como o propionato de testosterona, parecem possuir o mesmo efeito localizado, ainda que em menor grau (6).
Oral vs Injetável
Tão logo alguém se interesse pelo estanozolol e se depare com as duas apresentações disponíveis, surge a questão: Qual é a melhor? Esta pergunta já foi feita muitas e muitas vezes, e como você deve imaginar, é uma pergunta sem resposta. Porém, podemos enumerar aqui algumas diferenças que permitem ao usuário tomar uma decisão mais sábia no momento de fazer a escolha entre uma das duas opções.
Se você deseja construir músculos utilizando estanozolol, a versão injetável é a melhor escolha, já que ela promove maior aumento na retenção de nitrogênio que a versão oral (16). Ao que tudo indica, isto ocorre pois parte da droga administrada oralmente é metabolizada durante o processo da primeira passagem pelo fígado, fazendo com que uma quantidade menor que a dosagem administrada chegue intacta na corrente sanguínea. Muito se fala sobre a quantidade de droga perdida durante este processo, e convencionou-se dizer que a perda gira entre 10% e 20%, porém no presente momento não encontrei nenhum estudo ou referência que sustente estes números, ou mesmo que comprove que aumentar a dosagem em 10-20% irá igualar a diferença na retenção de nitrogênio entre as duas apresentações.
No entanto, a forma oral do estanozolol também tem a sua vantagem sobre a forma injetável. Durante a primeira passagem pelo fígado, através de um mecanismo ainda desconhecido, o estanozolol é capaz de reduzir os níveis de SHBG. Assim, caso outras drogas estejam sendo utilizadas em conjunto com o estanozolol, a redução no nível de SHBG irá deixar mais “espaço” para que essas outras drogas exerçam sua função, uma vez que qualquer andrógeno ligado ao SHBG é incapaz interagir com os receptores androgênicos. Ainda melhor, mesmo uma pequena dose de estanozolol oral, como 0.2mg/kg/dia (o que para uma pessoa de 100kg seria 20mg/dia), pode reduzir os níveis de SHBG em cerca de 50% (8).
O Uso
Com tempo de ação de 8 horas, a apresentação oral do estanozolol exige que a sua administração seja espalhada ao longo do dia, na tentativa de manter os nível da droga na corrente sanguínea o mais estável possível. Assim, se um usuário opta por utilizar a dosagem de 30mg diários, a administração de 10mg a cada 8 horas (totalizando então 30mg durante o dia) deve atender a este objetivo. Da mesma forma, pode-se utilizar administrações com intervalos mais curtos (como a cada 6 horas por exemplo), ou no caso de alguma impossibilidade a cada 12hrs, sendo que esta deve ser a última opção por apresentar um intervalo muito longo entre as administrações.
Sem a presença de um éster, o estanozolol tem baixa solubilidade tanto na água como no óleo. Tradicionalmente, a versão injetável do estanozolol é convertida em base aquosa, fazendo com que a droga fique suspensa no veículo aquoso quando agitada e se acumule lentamente no fundo do frasco após um período de repouso. Então, nunca é demais lembrar: agite antes de usar - acredite, algumas pessoas se esquecem deste detalhe. Graças a diferença no tamanho das particulas de cada fabricante, o tempo de ação do estanozolol vária entre 2 e 4 dias. Produtos que utilizam sal com particulas grandes apresentam meia-vida superior aos produtos que utilizam sal mais refinado, com partículas menores, e isso trás alguns prós e contras para ambos. De um lado, os produtos com particulas menores dispensam as agulhas largas que estamos acostumados a usar para administrar drogas com base oleosa. Alguns produtos tem a matéria-prima tão refinada que é possível administrar a droga usando agulha de insulina. Porém, particulas menores são mais facilmente dissolvidas e entram com maior velocidade na corrente sanguínea, de forma que se faz necessário administrar esse tipo de produto todos os dias ou ao menos uma vez a cada dois dias. Já as particulas maiores levam mais tempo para serem dissolvidas e entrar na corrente sanguinea, aumentando a meia-vida da droga e tornando o ciclo mais confortável, já que as aplicações não precisam ser tão freqüentes, podendo ser feitas uma vez cada três ou quatro dias. Por outro lado, particulas maiores necessitam ser administradas através de agulhas mais grossas, bem como os produtos de base oleosa. Ainda assim, não é incomum ter a agulha entupida no momento da administração com este tipo de produto, o que gera um enorme desconforto ao usuário pois se faz necessário realizar uma nova aplicação (e lógico, com uma nova agulha) (7).
Não há diferença entre a substância que compõe a versão oral e a injetável, de forma que a versão injetável também pode ser administrada oralmente. Essa é uma informação que pode ser útil no final de alguns ciclos, quando de posse da versão injetável da droga e cansado das dores da aplicação (e diga-se de passagem, o estanozolol é uma das drogas que carrega mais queixas em relação as dores decorrentes da aplicação), o usuário pode optar por administrar a droga via oral, que é uma forma indolor (porém não tão saborosa) de se utilizar o estanozolol. Caso essa opção seja feita, a forma de administração deve ser feita várias vezes ao dia, de maneira similar à versão oral. Para facilitar a dosagem, é possível misturar 1ml de estanozolol em 9mls de água, resultando em um composto contendo 5mg/ml para os produtos com concentração de 50mg/ml e 10mg/ml para aqueles que contém 100mg/ml.
Em ciclos de definição, o estanozolol pode ser associado à drogas mais androgênicas e que se ligam fortemente aos receptores androgênicos, como a trembolona e a drostonolona, completando assim as lacunas presentes no estanozolol. Outras drogas também podem ser utilizadas em conjunto para este fim, como o propionato de testosterona e a boldenona, desde que feito o controle de estrógeno necessário para maximizar os resultados do ciclo. Drogas como turinabol e oxandrolona não formam uma boa combinação com o estanozolol, já que são opções com características muito semelhantes, que não se completam, e por também serem drogas 17aa, apresentam uma sobrecarga ao fígado desnecessária. Para ciclos que visam aumento de massa muscular e manutenção da qualidade, drogas que possuem baixa taxa de aromatização como boldenona e propionato de testosterona podem ser utilizados em conjunto, aqui dispensando o controle de estrógeno que nesse caso séria benéfico. Adicionalmente, a trembolona ou mesmo a drostonolona também podem ser utilizadas para esse propósito. Pela sua grande capacidade de construção muscular, o estanozolol muitas vezes é utilizado em ciclos que buscam grande aumento de peso, juntamente com drogas mais fortes como o enantato ou cipionato de testosterona. A metandrostenolona e a oximetolona, por terem hepatotoxidade muito elevada, não são boas escolhas para serem utilizadas junto ao estanozolol. Ainda assim, graças a sua capacidade de reduzir a produção de SHBG, a forma oral do estanozolol pode ser utilizada em qualquer ciclo, com o único intuito de gerar sinergia entre as drogas (8).
Colaterais
Sem ser convertido em estrógeno, colaterais desta natureza como ginecomastia, retenção hídrica e pressão alta não são um problema com estanozolol. Com relação aos colaterais androgênicos, o estanozolol parece exibir uma determinada potência para cada colateral específico. O baixo valor androgênico do estanozolol, cerca de 30, não faz com que a tendência ao comportamento agressivo se agrave durante o seu uso (15). No entanto, sendo um derivado direto do DHT, o estanozolol pode atuar
com mais força em alguns tecidos específicos, da mesma forma que a sua droga mãe. Assim, um aumento na oleosidade da pele e o aparecimento de acne são colaterais possíveis, ainda que brandos quando se manifestam. Pelo mesmo motivo, a queda de cabelo também pode ocorrer durante o uso de estanozolol, sendo que este colateral é bem mais severo naqueles que tem predisposição genética para tal.
Como já dito anteriormente, não existe diferença entre a substância que compõe a versão oral e a versão injetável do estanozolol, de maneira que as duas apresentações são tóxicas ao fígado, graça à alquilação presente na sua molécula. Ainda assim, a versão injetável parece ser mais branda que a versão oral neste quesito (9). Não existem estudos comparativos sobre a diferença entre a hepatotoxidade do estanozolol e das outras drogas, porém, é consenso entre a maioria dos autores e usuários que a hepatotoxidade do estanozolol estaria situada entre a hepatotoxidade da oxandrolona e da oximetolona, demarcando assim uma espécie de meio termo entre os dois extremos.
A reversão lipídica costuma ser severa quando se utiliza estanozolol. Quando o assunto é colesterol, esta droga parece ser a maior vilã entre os esteróides anabolizantes. Um estudo comparando os efeitos de 200mg de enantato de testosterona por semana e 6mg de estanozolol por dia, durante 6 semanas, trás à tona a força com que esse colateral se manifesta (11). Nele, o estanozolol reduziu o HDL e HDL-2 (popularmente conhecidos como colesterol bom) em 33% e 71% respectivamente, e aumentou o LDL (vulgo colesterol ruim) em 29%. Enquanto isso, o enantato de testosterona reduziu o HDL-3 em apenas 9% e reduziu também o LDL em 16%. O período de 6 semanas a que foram submetidos os atletas deste estudo é considerado normal nos dias de hoje, porém o que assusta é a profundidade da reversão lipídica em relação à dosagem. Assim, fica claro que são necessários exames específicos para verificar o colesterol antes de iniciar um ciclo contendo estanozolol, para ter certeza que os valores do HDL, LDL e colesterol total estão dentro da normalidade e assim diminuir os riscos de contrair um problema cardíaco no longo prazo. Outros efeitos cardíacos, como hipertrofia do coração e alteração no controle reflexo da pressão arterial, também tem sido associados ao uso de estanozolol (12).
Apesar do estanozolol aumentar a produção de colágeno (13)(14), proteína que tem papel vital na formação do tecido conjuntivo, alguns usuários relatam passar por dores nas articulações durante o uso desta droga. A sensação de ter as articulações “ressecadas” originou uma teoria dizendo que o estanozolol elimina a água presente nas articulações da mesma forma que faz com a água subcutânea, criando uma pseudo-relação de causa e efeito para este colateral, já que geralmente quando as dores aparecem o usuário também exibe um visual mais “seco”. Porém, o mesmo acontece durante o uso de inibidores de aromatáse, como o letrozol, tanto em relação às dores nas articulações quanto à aparência mais bem definida, com menos água entre a pele e os músculos. Dessa forma, parece sensato afirmar que as dores decorrentes do uso de estanozolol estão mais ligadas ao baixo nível de estrógeno do que à falta de liquido nas articulações. Como base para essa teoria, precisamos antes fazer uma breve explicação sobre o funcionamento das células TH1 e TH2 que fazem parte do sistema imunológico. As células TH1 são responsáveis por produzir citocinas pró-inflamatórias, enquanto as células TH2 desencadeiam a produção de anticorpos. Hormônios como o estrógeno e a progesterona ativam a resposta das células TH2 enquanto antagonizam a ação das células TH1, de forma que quando existe mais estrógeno ou progesterona (ou mesmo progestinas) também se tem mais citocinas anti-inflamatórias circulando, bem como menos citocinas pró-inflamatórias, iniciando então um efeito analgésico semelhante ao que se tem quando são administrados medicamentos anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno ou o paracetamol. Efeito semelhante acontece com mulheres que sofrem de artrite e engravidam, de forma que durante a gravidez a produção de estrógeno e progesterona se eleva naturalmente, fazendo com que as dores nas articulações diminuam ou mesmo desapareçam. É por este motivo que a nandrolona é famosa por aliviar as dores nas articulações, uma vez que ela se converte em estrógeno (ainda que em baixo grau) e atua como uma progestina. E onde o estanozolol entra nessa história? No início do perfil, na parte sobre os efeitos da droga, foram citadas as ações anti-estrogênicas e anti-progestênicas do estanozolol, lembra? Seguindo essa linha, o estanozolol diminui a produção das citocinas anti-inflamatórias e, consequentemente, aumenta a sensação de dor. O mesmo colateral ocorre durante o uso da drostonolona. Infelizmente a habilidade de se ligar aos receptores da progesterona, o que em algumas situações é uma característica favorável, parece também ativar alguns efeitos androgênicos secundários e isto pode levar à perda da libido em alguns casos. Para combater este colateral, muitos usuários costumam utilizar uma testosterona em conjunto, ainda que em doses baixas, com o objetivo de manter “a moral em dia” e as garotas felizes.


WINSTROL BULA

COMPOSICION COMPOSIÇÃO

WINSTROL COMPRIMIDOS: Cada comprimido contiene: Stanozolol 2 mg, excipientes: Lactosa, Magnesio estearato, Calcio fosfato dibásico, Carboximetil almidón, Goma arábiga, Colorante rojo (E 127) y Agua desionizada cs - WINSTROL COMPRIMIDOS: Cada comprimido contém: Stanozolol 2 mg Excipientes: lactose, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico, amido carboximetilcelulose, goma arábica, corante vermelho (E 127) e água deionizada cs
- WINSTROL DEPOT: Cada ampolla de 1 ml contiene: Stanozolol 50 mg, excipientes: Sodio fosfato dibásico, Polisorbato 80, sodio mertiolato, Sodio cloruro y Agua para inyección cs - Winstrol Depot: Cada ampola de 1 ml contém: Stanozolol 50 mg Excipientes: fosfato dibásico de sódio, polissorbato 80, merthiolate sódio, cloreto de sódio e água para injeção cs
PROPIEDADES PROPRIEDADES
El principio es el Stanozolol, que es el 17-alfa-hidroxi-17-beta-metil androstano (3,2-c) pirazol, moderno anabolizante, eficaz tanto por via oral como parenteral y potente estimulante de la síntesis protéica. O princípio é o Estanozolol, que é de 17-alfa-hidroxi-17-beta-androstano metil (3,2-c) pirazol, moderno anabolizante, eficaz tanto por via oral ou parenteral e potente estimulante da síntese protéica. El efecto del fármaco (que en el caso de WINSTROL DEPOT se prolonga durante 2 ó 3 semanas) se manifiesta con un aumento del apetito y del peso corporal y con una notable recuperación de las condiciones generales al mejorar la utilización de las proteínas. O efeito da droga (no caso de Winstrol Depot continua por 2 ou 3 semanas) se manifesta por um aumento do apetite e do peso corporal e uma notável recuperação das condições gerais para melhorar a utilização da proteína.
INDICACIONES INDICAÇÕES
- Estados de desmejoramiento general, delgadez de diverso origen, anorexia rebelde, convalecencia, enfermedades crónicas y debilitantes. - Estados na deterioração geral, magreza de origem diversa, anorexia rebelde, convalescença, doenças crónicas e incapacitantes.
- Síndromes nefróticos, asmáticos, artritis reumatoide, etc., para contrarrestar el efecto catabólico de los cortisónicos. - Síndrome nefrótica, asma, artrite reumatóide, etc. Para neutralizar os efeitos catabólicos da cortisona.
- Como coadyuvante en el tratamiento de llagas de decúbito, fracturas de lenta consolidación, osteoporosis, quemaduras extensas, períodos pre y post-operatorio. - Como adjuvante no tratamento de úlceras de pressão, fraturas de lenta consolidação, osteoporose, queimaduras extensas, pré e pós-operatório.
- En pediatría, en los retardos del crecimiento estatural y ponderal, en los hipoevolutismos somáticos, en las distrofias y en la inmadurez. - Em pediatria, retardo de crescimento em peso e altura e no hipoevolutismos somática em distrofias e imaturidade.
POSOLOGIA DOSAGEM
WINSTROL comprimidos: WINSTROL comprimidos:
- Adultos: 1 comprimido dos o tres veces al día, antes o durante las comidas. - Adultos: 1 comprimido duas ou três vezes por dia, antes ou durante as refeições.
- Ninos: Hasta los 2 anos: 1/2 comprimido una vez al día. - Crianças: Até 2 anos: 1 / 2 comprimido uma vez por dia.
De 2 a 6 anos: 1/2 comprimido dos veces al día. De 2 a 6 anos: 1 / 2 comprimido duas vezes ao dia.
WINSTROL DEPOT inyectable intramuscular: Intramuscular injetáveis Winstrol Depot:
- Adultos: 1 ampolla cada dos o tres semanas. - Adultos: 1 ampola cada duas ou três semanas.
- Ninos: Hasta los 2 anos: 1/2 ampolla cada dos o tres semanas. - Crianças: Até 2 anos: 1 / 2 ampola cada duas ou três semanas.
De 2 a 6 anos: 1/2 - 1 ampolla cada dos o tres semanas, según juicio médico. De 2 a 6 anos: 1 / 2 a 1 ampola cada duas ou três semanas, segundo a opinião médica.
WINSTROL DEPOT es una suspensión acuosa particularmente estudiada para una absorción prolongada ausente de efectos irritativos locales. Winstrol Depot é uma suspensão aquosa a absorção especialmente estudado para um tempo ausente do local efeitos irritantes. Su uso es preferible siempre que el médico crea conveniente las administraciones parenterales distanciadas en el tiempo, más seguras o más idóneas que las diarias, orales. Seu uso é preferível se o médico achar conveniente, administrações parenterais espaçadas no tempo, mais seguro e mais provável do que oral diária.
Agitar la ampolla antes de inyectaria. Agitar o frasco antes de injetados.
oportuno integrar el tratamiento anabolizante con una dieta rica y equilibrada. tratamento de anabolizantes deve ser integrado com uma dieta equilibrada.
PRECAUCIONES PRECAUÇÕES
En pacientes sensibles a fenómenos colaterales endocrinos o hidroelectrolíticos (tendencia al edema), es oportuna una vigilancia periódica durante los tratamientos prolongados. Em pacientes sensíveis aos fenómenos de desregulação endócrina e eletrólitos garantia (tendência ao edema), é necessário um acompanhamento regular durante tratamentos prolongados.
En pacientes con hepatopatías, se aconseja vigilar los índices de colestasis. Em pacientes com doença hepática são aconselhados a monitorar as taxas de colestase.
WINSTROL COMPRIMIDOS contiene lactosa. WINSTROL comprimidos contém lactose. Se han descrito casos de intolerancia a este componente en ninos y adolescentes. Houve relatos de intolerância a este componente em crianças e adolescentes. Aunque la cantidad presente en el preparado no es, probablemente, suficiente para desencadenas los síntomas de intolerancia, en caso de que aparecieran diarreas debe consultarse al médico. Embora a quantidade presente na preparação não é provavelmente suficiente para desencadear os sintomas de intolerância, onde apareceu diarréia deve consultar um médico.
ADVERTENCIAS AVISOS
Los esteroides anabólicos tienen la capacidad potencial de producir efectos masculinizantes, que pueden manifestarse en las ninas, por lo que, en estos casos, el tratamiento debe ser estrictamente vigilado por el médico. Os esteróides anabólicos têm o potencial para produzir efeitos de virilização, que pode manifestar-se nas meninas, por isso, nestes casos, o tratamento deve ser estritamente controladas pelo médico. Los tratamientos muy prolongados para favorecer el crecimiento, deben ser interrumpidos cuando la edad esquelética (a controlar radiológicamente cada semestre) se acerque a la edad cronológica. A muito prolongado de crescimento deve ser interrompido quando a idade óssea (para controle radiológico a cada semestre) se aproxima da idade cronológica.
Se informa a los deportistas que este medicamento contiene un componente que puede establecer un resultado analítico de control de dopaje como positivo. Os atletas foram informados de que este medicamento contém um ingrediente que pode resultar da análise de controle de doping como positivo.
INTERACCIONES INTERAÇÕES
La administración contemporánea de corticosteroides o ACTH puede provocar edema ocasionalmente. A administração contemporânea de corticóides ou ACTH pode provocar edema ocasionalmente.
En tratamientos con anticoagulantes, se puede registar un aumento de la respuesta a estos fármacos, por lo que puede ser necesario reducir su dosis para obtener el mismo efecto terapéutico. Durante o tratamento com anticoagulantes podem registar um aumento na resposta a estas drogas, por isso pode ser necessário reduzir a dose para conseguir o mesmo efeito terapêutico.
EFECTOS SECUNDARIOS EFEITOS COLATERAIS
Aunque muy raros y siempre reversibles, pueden aparecer: náuseas, vómitos, excitación, insomnio, acné. Embora muito raros e sempre reversível, pode ocorrer: náuseas, vómitos, agitação, insônia, acne.
INTOXICACION Y SU TRATAMIENTO INTOXICAÇÃO E SEU TRATAMENTO
A las dosis terapéuticas indicadas, no cabe esperar ningún tipo de toxicidad aguda. Um dado doses terapêuticas não podemos esperar nenhuma toxicidade aguda.
En caso de sobredosis o ingestión accidental, consultar al Servicio de Información Toxicológica. Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Serviço de Toxicologia. Teléfono (91) 562 04 20. Telefone (91) 562 04 20.

PRESENTACIONES APRESENTAÇÕES
WINSTROL comprimidos: envase con 20 comprimidos. WINSTROL comprimidos: embalagem de 20 comprimidos.
WINSTROL DEPOT inyectable: envase con 1 ampolla de 1 mL, envase con 3 ampollas de 1 mL. Injectable Winstrol Depot: uma embalagem com 1 frasco de 1 ml, embalagem com 3 ampolas de 1 ml.

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